Explorando o bairro de Triana:
Partimos da Torre do Ouro, localizada na beira do rio Guadalquivir, fortificação que está fora de um recinto murado e servia de defesa e de observatório para detectar com tempo perigos e ameaças. Os navios que chegavam da América carregadas de ouro deixavam-no na torre porque a entrada pelo Guadalquivir era a mais segura na época, que outros portos abertos. Para chegar a Triana deve-se cruzar a ponte Isabel II (Triana fica na margem oposta da Torre do Ouro).
As fotos a seguir mostram o entorno de diferentes ângulos:
Deixamos para atras a Torre do Ouro e cruzamos a ponte mais antiga, (Isabel II), em seus inícios eram barcas enfileiradas protegidas por correntes que também serviam de defesa contra os invasores. Chegamos a Triana da cerâmica e do flamenco. O primeiro que vemos a Capilla del Carmen, de ladrilho limpo e cerâmica de Triana, patrona dos marinheiros, composta pela capela e o campanário.
Colado a capela estava o Castelo de San Jorge (Hoje funciona no local o Mercado de Triana), ficaram intactos como museu as lembranças da inquisição, instituição religiosa criada para investigar e castigar a heresia com penas corporais, tarefa realizada pelos frailes dominicanos e franciscanos.
Outras vistas do outro lado do rio:
Nossa guia Mari |
Chegamos agora à rua da Alfareria:
Não custa avisar... |
Onde estavam as fábricas de cerâmicas e azulejos, até o ano de 1900,quando chegaram do outro lado do rio as grandes fábricas automatizadas e a região entrou em declínio.
Rua Rodrigo de Triana:
Rapaz nativo que aqui no bairro abordou a Colombo e pediu para que o levasse como marinheiro e foi ele que no dia do descobrimento avistou o novo mundo com o famoso grito "terra a vista". Eu pensava que a façanha de Colombo foi sorte ou muito coragem, NADA DISSO, ele passou 8 anos aqui em Sevilha preparando a viage, estudando com geógrafos, cartógrafos, marinheiros, enfim o que tinha de melhores cérebros na época, não esqueçamos que passaram tantas civilizações por aqui que tinham conhecimentos que América existia.
Igreja de Sta. Ana, ou Catedral de Triana, é costume por estes lados que as procissões religiosas tem que começar ou terminar em uma catedral, como deste lado do rio não tinham, esta igreja passou a realizar a função.
Casa tradicional com azulejos e 2 portas, a primeira de madeira fica aberta durante o dia para que se possam ver os pátios andaluzes (até a 2ª porta de ferro o acesso está liberado e se pode fotografar).
Detalhes das portas:
A noite onde a beira rio ferve de barzinhos...
Exemplos de cerâmica de Triana, e dancarina de flamenco:
Nenhum comentário :
Postar um comentário