Volta ao Mundo Melhor Idade • 2014

Somos um casal na Melhor Idade que ajuda outras pessoas a planejar e realizar a viagem de seus sonhos, com dicas, orientações, elaboração de etinerários e planejamento...

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Turismo Responsável • Voluntários Internacionais

POSSO SER VOLUNTÁRIO INTERNACIONAL???

POSSO VISITAR ORFANATOS???




Bem, vamos partir da premissa que você está tentando ajudar os grupos mais carentes do mundo, e não viajar recebendo alojamento e comida de graça.

Pessoas, instituições ou ONG's costumam organizar viagens com objetivos predeterminados e já conhecendo certas necessidades, como por exemplo construir uma biblioteca ou vacinar a população, etc.  Se você não é pedreiro, médico ou arquiteto, se não tem domínio do idioma local e conhece o mínimo da cultura, não poderá oferecer soluções palpáveis.

A melhor opção é levar pessoas altamente qualificadas, que possuam os conhecimentos necessários para o êxito, se não é realmente útil, nem é bom ir.

Outra opção é trabalhar no que você é realmente bom, como pessoa, arrecadando dinheiro, coordenando programas, pressionando políticos e empresários locais, levar recursos, ideias gerenciais,  sendo flexível, criativo e capaz, sem querer construir uma parede torta "de doer", é bem melhor contratar mão de obra local, incentivando a economia e com muros retos.

Muitas vezes a cor da pele é um obstáculo, a moça branca que leva presentes, que canta e conta histórias com mímica porque quase não fala o idioma, se transforma do ponto de vista das crianças no herói branco a agradecer.

É melhor que pensem que sua mãe ou seu mestre, sejam os verdadeiros heróis, são parte de sua cultura, falam seu idioma e os vêem todos os dias.

Seja inteligente, estude a cultura, compreenda os problemas e atue nos bastidores, que as soluções a longo prazo aparecem.

ATENÇÃO: existe uma indústria em relação aos orfanatos, onde as crianças são "alugadas" durante os horários de visitas, e só sofrem exploração e maus tratos, voltando depois com seus pais, os verdadeiramente órfãos são difíceis de achar porque alguém já os está maltratando.


(Foto meramente ilustrativa, orfanato no Vietnam / internet)

Está provado que o melhor é ajudar as famílias para que as crianças próprias ou adotivas cresçam num ambiente mais sadio.

domingo, 19 de outubro de 2014

Como Economizar Mão de Obra

Tivemos uma experiência interessante no Hawaii, que nos fez pensar em como é possível economizar em mão-de-obra.

Gente, vale muito a pena ler isto, de como foram entregue as chaves e o apartamento.

Dias antes da chegada recebemos as instruções:

Na chegada ao prédio estacionar o carro (não era nosso caso) e ir até a quadra de tênis ali ao lado, na cerca haveriam cadeados, procurar um com fita púrpura, e com o código numérico, abrimos o cadeado e dentro tinha um controle para abrir o portão do estacionamento e a porta de entrada, só encostando-o.




Uma vez dentro, elevador até o apartamento, tínhamos outro código numérico para abrir a porta, dentro uma carta de boas vindas, com senha do wifi, fone para contato em caso de necessidade e tudo o necessário, toalhas de praia, toalhas comuns, e a cozinha equipada com tudo que precisa e algo mais como detergentes, óleo, sacos de lixo etc.

Chegamos ao apartamento pela descrição, o último do corredor à direita, e se abre com o código numérico, nós sabíamos pelas instruções que estava no 26º andar.

No dia da saída, colocar o controle no lugar do cadeado e se perder paga 250 dólares.


Isto é para mostrar como se trabalha sem mão-de-obra, ou com o mínimo possível.

INTERESSANTE: os apartamentos não tem número no porteiro eletrônico, ninguém tem como saber onde você mora, só colocam um nome ou um apelido.


Outros detalhes de minimização de mão-de-obra:

Observamos outros exemplos de uso minimo de mão-de-obra.

1) Rodoviarias sem funcionários, só se vende tickets pela web ou máquinas automáticas no local.

2) Caixas(atendentes) do Mac Donald's, por exemplo: faz o pedido e o prepara, só não faz o shake ou salada que tem outro funcionário para isso.

3) Maloteiros nos hotéis estão em extinção.

4) Pontos de venda de turismo, se entra numa loja montada e no balcão um fone, bem grande como se fosse telefone público, você levanta o fone e fala com um funcionário na central e contrata o que quiser e paga com cartão.

5) Starbucks igual ao Mac Donald's, o caixa cobra, aquece a comida e faz o café, com 2 funcionárias tocam a loja toda.

6) American Airline, a classe econômica faz check in em máquinas que imprimem o boarding pass e as etiquetas para as malas, você faz tudo, há funcionários circulando se alguém precisar assistência e você leva as malas a um cara em um carrinho para despachar.

QUANDO era adolescente se falava que no futuro haveria uma máquina e um cachorro para cuidá-la para que ninguém a toque, e um cara para alimentar 50 cachorros.

Aqui nem cachorro tem, a segurança privada não se vê, se alguém a tem talvez só com câmeras.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Turismo Responsável X Paparazzis



Ética na hora de fotografar

Vamos pensar um pouco nas consequências da exposição pública de pessoas com diferente sensibilidade cultural da nossa.

Fotografamos falta de água, de eletricidade, de educação, de comida, prostituição infantil, e nunca saberemos onde pode terminar essa foto.

Perturbamos a vida silvestre, pagando para fotografar com serpentes ou aves que são "dopadas" e maltratadas.

Nunca bata uma foto sem falar com a pessoa antes, e procure não dar dinheiro a crianças que podem abandonar a escola pela sua causa.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Turismo Responsável • Os Elefantes

POSSO MONTAR EM UM ELEFANTE?



Passear de elefante é uma atividade turística popular na Ásia e Índia, como todo animal selvagem devem ser tratados com dignidade e respeito.

Em cativeiro são mal tratados e duramente treinados, morrendo prematuramente se comparamos com seu habitat natural. A morte jovem nos indica a má saúde do cativeiro, e o stress biológico.

Para poder controlá-lo deve privar-lhe de comida (podem consumir até 200kg/dia), privar-lhe o sono, golpes constantes e restrições físicas, ficam continuamente acorrentados.

Os Tailandeses chamam isto de esmagar seu espirito, para convertê-los em submissos aos seres humanos.

Bem jovens são tirados de suas mães, confinados e sistematicamente torturados.

Este tipo de vida ocasiona problemas nas patas e pele, doenças infecciosas, artrites e problemas circulatórios.

Os nativos, donos dos elefantes pouco ganham, o dinheiro é das agências de viagens, dos hotéis e dos guias.

Existem santuários de elefantes responsáveis e éticos, onde você possa interagir com eles, tendo alto nível de cuidados, alimento, higiene e ambiente adequado, sem oferecer montarias e trilhas.

domingo, 12 de outubro de 2014

Aconteceu em uma viagem • PARTE II • Casos Verídicos

Um turista acompanhou a esposa para comprar protetor labial (Manteiga de cacau) e foi passar a noite na UTI de um hospital.

Depois do jantar, o casal saiu a caminhar pelas redondezas do hotel, ao ver uma farmácia aberta a mulher decide comprar protetor labial.

Dentro da farmácia o marido decide medir a pressão, que deu um resultado um pouco alto, agradeceu, pagou, e falou que no hotel tinha os medicamentos.

-Não o senhor, não pode sair, já foi chamada a emergência, se algo lhe acontece aqui na Itália nós somos responsáveis.

Assim foi que passou a noite na UTI de um hospital romano, em observação.




Nós sempre fotografamos nos passeios desfibriladores, colocados em locais de muito movimento.

Saúde levada a sério.



Nossos "causos"

Para quem não conhece, esta é a velha arapuca...

Nós que "pensamos" que somos "safos" caímos em duas:
 
Primeira:

Em Roma, a poucos minutos da chegada, ao pegar o metrô, se compram as passagens em máquinas, uma mãe, com um filho de uns 12 anos e a avó da criança aparentemente, nos ajudaram a comprar os tickets. Ao entrar na estação, a mãe fala para o filho passar grudado na "Sra." (principessa), e some o ticket, que tu tem que pegar da maquineta para poder sair na estação de chegada. Quando chegamos ao destino, eu tinha meu ticket para sair mas principessa não. Sair grudados com as malas não dava, optamos pela a saída de deficientes que fica sempre aberta e passando com malas nínguem acha ruim.
 

Segunda:

Caminhando a beira do Rio Tevere, numa bela manhã, para um carro e nos pregunta por uma praça, nos explicamos e o homem começou a conversar: "...minha esposa é brasileira, eu trabalho na Armani, mostrou um catálogo do que vendia, e diz vou fazer um presente se prometem não vender..."

- Ok faz-, o cara pega uma bolsa, parecendo de couro bom e um relógio impressionante todo prateado, coloca numa bolsa muito bonita e nos dá.

-"Prometem não vender que isto vale 2000 euros..."

-Não, não vamos vender....

Logo depois pede dinheiro para gasolina que o cartão dele estava vencido etc. eu dei 20 euros

-"Sinhore", você mi ofende!!!

Eu não tinha mais, só tinha mais 5 euros no bolso e moedas, e uns dólares de um.

-"Entao toma, leva tua bolsa que não tenho mais.

- E vero, - sim e vero -. Então ta bene, mais promote não vender, (e foi embora).
 
Quando comentei o acontecido com italianos dizem que é bem manjada, que são coisas roubadas, e riram que se acabavam de nós.
 
Nós ficamos preocupados como pudemos ser tão "amadores", porque o normal de nosso comportamento e não dar conversa a nenhum desconhecido, mais este cara era "muito bom", de mais idade, perfeito. Esta vez eu acho que saímos no lucro porque o relógio funciona bem e a bolsa parece boa.O grave que se tinha 100 euros possivelmente eu dava.

Cuidado e vamos compartilhando nossas experiências, bem ou mal sucedidas, para alertar os perigos.

Abraços,


Americo e Principessa

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Aconteceu em uma viagem • PARTE I • Casos Verídicos



A um casal no Egito, lhes foi oferecido na rua um passeio de camelos a um preço bem convidativo.

Eles aceitaram, a esposa em um camelo, e o homem em outro. Em uma altura do caminho um camelo vai para um lado e o outro para o lado oposto, os separaram e falaram para o homem:

- Se quer voltar a ver a sua mulher são 10.000 dólares.

Olha a situação! Sozinho, sem defesa. Entraram numa roubada perfeitamente previsível, correndo perigo de vida e da esposa.
 
Esta historia é verídica, teve final feliz, o homem negociou e pagou 500 dólares que tinha no bolso, e reencontrou sua esposa sã e salva.

Moral da historia: NUNCA contrate nada que lhe ofereçam na rua, nem passeio de bicicleta, não fale com desconhecidos que o abordam para oferecer-lhe algo, sempre fale "NO THANK YOU". 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Fogão de indução | Hotéis pelo mundo

Nóis é caipira sô!!!

Nos hotéis flat, que tem cozinha (na Europa principalmente), vão se deparar com um fogão elétrico deste tipo, sem nenhum tipo de botão. Os modelos mais comuns, cada queimador tem seu botão, que liga/desliga.

Então temos a placa de vidro/cerâmica e mais nada. Os comandos são todos "touch" (por toque), primeiro tem que ligar, bem no meio da imagem ao lado, do lado esquerdo do reloginho está o "liga", deve tocar na parte redonda maior, e vão se acender todas as luzes, depois você seleciona o "queimador" escolhido. Perfeito, até aqui tudo certo, mas não aquece, NÃO FUNCIONA!

E agora José???

Ah!!! Só funciona quando se coloca a panela em cima.

Sistema conhecido com o nome de Indução, e com o (+) ou (-) regula a temperatura que deseja. Cozinham muito mais rápido que à gás, concentra melhor o calor, uma beleza.

detalhe do painel

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Turismo Responsável : Devo "pechinchar" preços?

Pechinchar é normal em muitos países, mas deve ser um intercâmbio amistoso e bem humorado. Não pode ser a vantagem pela vantagem. Tenha bom senso.

Você pode beneficiar pessoas pobres dos locais  que visita; porque o preço justo não é o mais baixo, que poderia causar sofrimento para os que vivem  "hand- to-mouth", o seja qualquer coisa que pegam na mão, vai a boca para comer ou dito de outra maneira, tudo para comer.

Depois de fechar um bom negócio, dê um dinheiro extra pela experiência, porque você está de ferias, que é um luxo para a grande maioria.

Seja muito agradecido por estar ali.

Se cuidem... 

Americo.

sábado, 4 de outubro de 2014

Ações para um TURISMO ÉTICO

...Posso viajar de cruzeiro???
....Posso montar um elefante???
.....Posso visitar um orfanato???
......Posso tirar fotos???
.......Posso viajar de avião???
........Posso ser um voluntário no estrangeiro???
.........Posso comprar souvenir de animais???
..........Posso pechinchar preços???

Vamos analisar no decorrer aqui todas estas ações desde a óptica de pessoas responsavelmente observadoras.


Hoje falaremos dos cruzeiros, verdadeiras cidades flutuantes, transportando 3000 turistas e 2000 funcionários.


Atividade de elevado impacto ambiental e poucos benefícios aos destinos, deixando resíduos e contaminação. Possuem também um pobre histórico em direitos trabalhistas, operam sob bandeira de países sem proteção laboral, ganham de 400 a 700 dólares de salário, mais horas extras (trabalham 16 hs/dia), tem 2 meses de ferias que não são remunerados.  Os gastos médios dos passageiros em terra, no destinos é de 20 a 30 dólares. A companhia marítima não compra insumos localmente alegando preços altos, mesmo sendo o destino exportador de frutas. Possuem suas próprias ilhas para evitar taxas e impostos.




Os pequenos destinos sofrem ameaças de ser excluídos das rotas tendo que investir pesado adaptando-se ao Mercado sem ter retorno.

A emissão de carbono por passageiro por km é de 400g., a emissao de um Boeing 747 é 3 vezes menor, e a emissão de um passageiro Eurostar e 36 vezes menor.

Cada passageiro produz 3,5kg lixo/dia, mais as águas cinzas que são as águas de lavação de pratos, toalhas, pisos, mais águas dos lastres despejando doenças, patogenias, carregando algas e microrganismos e especies invasoras. Sem contar o esgoto, que falam que é tratado antes de despejar... será???

Danificam os recifes com suas âncoras. Junto com as toneladas de carbono emitidas jogam junto pequenas partículas de óleo diesel que segundo a revista New Scientist matam 60.000 pessoas/ano no mundo por falhas cardíacas e pulmonares, principalmente de crianças.

Conclusão: grande impacto ecológico e condições fracas de trabalho. Se você procura experimentar uma cultura diferente e que esta receba benefícios reais, os cruzeiros não são a melhor opção.

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